Tempestade – Planeta em Fúria | Críticas de Cinema – Efrem Pedroza
É bem verdade que Hollywood adora um filme catástrofe. Todo ano tem um ou dois e com tentativas em vão de inovação.
Dessa vez, todos os clichês que envolvem o “fim do mundo” se repetem acompanhados do protagonismo de Gerard Butler (300, Deuses do Egito).
No filme, Butler interpreta Jake, um sujeito orgulhoso e com perfil de anti-herói. Inconsequente e ausente em relação a sua família, ele se torna a única chance da humanidade escapar de uma devastação global. Além disso, para que consiga evitar o pior, Jake terá de deixar suas diferenças com o irmão Max (Jim Sturgess), unindo forças na tentativa desesperada de evitar uma tragédia de proporções mundiais.
De modo geral o CGI é bom, não deixa a desejar, apesar do exagero em algumas cenas. Trilha sonora, frases de efeito e um clima motivacional não faltam também e, por fim, o que não deve faltar a um filme como esses… A superação. Objetivo e sem surpresas, “Tempestade – Planeta em Fúria” cumpre com o seu papel que é o de entreter.
Tempestade – Planeta em Fúria – Nota: 3,0
O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:
0,0 = péssimo
1,0 = ruim
2,0 = regular
3,0 = bom
4,0 = ótimo
5,0 = excelente
Confiram a crítica completa no blog: efrempedroza.blogspot.com.br
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Outra característica interessante (e que destoa radicalmente do padrão hollywoodiano) é que durante toda a narrativa se reforça que o projeto não é estadunidense, mas sim fruto de uma cooperação entre 17 países, e que somente com essa união é possível pensar em uma saída para esse problema que é global. Sinceramente os filmes de ação não são o meu gênero preferido, mas devo reconhecer que Tempestade: Planeta em Fúria superou minhas expectativas. Adorei está história, por que além das cenas cheias de extrema e efeitos especiais, realmente teve um roteiro decente, elemento que nem todos os filmes deste gênero tem.