Planeta dos Macacos: A Guerra | Críticas de Cinema – Efrem Pedroza
César está de volta e dessa vez será implacável. A trilogia “Planeta dos Macacos” chega ao seu “fim” com um filme mais inteligente, contemplativo e com menos pirotecnia em efeitos especiais que continuam melhorando, principalmente no aspecto envolvendo a captura de movimentos.
Andy Serkis definitivamente merece respeito e é uma pena que esse grande ator (que nunca aparece) não possa concorrer a um prêmio Oscar. Talvez se fosse criada uma categoria para tal ou quem sabe, algo parecido com o que fizeram com Jackie Chan, um prêmio mais à frente pelo conjunto da obra, seria justíssimo.
Em “Planeta dos Macacos: A Guerra”, Cesar se depara com os humanos mais uma vez. Toda sua compaixão e compreendimento com relação à natureza humana se esgotam, por conta do conflito sangrento e morte de muitos dos seus semelhantes. Com isso, uma guerra se inicia e o resultado de tudo isso pode dar um rumo definitivo ao planeta e seus habitantes.
De todos os filmes da franquia, “Planeta dos Macacos: A Guerra” é o filme mais cadenciado dos três. Isso não é ruim. Ao contrário do que muitos podem pensar esse é o grande trunfo da história. Apesar da “guerra”, os momentos dramáticos do filme trazem uma reflexão muito contundente sobre a natureza humana e suas consequências, além de momentos que fazem referência ao inesquecível clássico de 1968. O orangotango Maurice e a menininha demonstram toda a sensibilidade desse longa e César com suas dúvidas e reações continua soberbo.
Planeta dos Macacos: A Guerra – Nota: 5,0
O critério de notas é estabelecido da seguinte forma:
0,0 = péssimo
1,0 = ruim
2,0 = regular
3,0 = bom
4,0 = ótimo
5,0 = excelente
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